Gente, trago a vocês um texto de uma amiga, que me incentivou muito na construção desse blog, e começou o primeiro semestre de Jornalismo. Sei que ela escreve muito bem e taí a prova disso. Todos vocês vão saber e acompanhar a brilhante carreira dessa menina. Uma das grandes novidades do nosso blog será a parceria com colaboradores que nos enviarão textos sobre qualquer assunto e de vez em quando serão postados aqui. O primeiro de todos que abrirá é A melhor profissão do mundo Parte II. A estudante mais feliz do mundo por Cássia Carvalho, i.e, será que o Jornalismo está com os dias contados mesmo ou é só boato?? Vejam agora esse artigo e se deleitem!!
"2014, 25 de Abril. Garcia Marquez se foi há alguns dias, mas sua obra fantástica merece uma continuação. Atrevimento da minha parte? Sim, mas quem sonha com a melhor profissão do mundo tem que ser, no mínimo, muito atrevido. Gabriel, com esse nome de anjo, usou seu tom realista e poético para descrever as primeiras reuniões de pauta que aconteciam naturalmente nos tons vibrantes das cidades latinas - os cenários pulsantes e sensíveis de quem não informava por pura competitividade. De um papo entre amigos, saía à próxima matéria do jornal. A sensibilidade dos integrantes das rodas de conversa, fazia com que elas (as rodas) não se restringissem a si mesmas e aos interesses dos jornalistas - aqueles profissionais sabiam que o mundo exterior precisava de gente que olhasse diferente. Ainda precisa. E é justamente esse olhar diferente que está fazendo de mim, a estudante mais feliz do mundo. No primeiro semestre de um curso de jornalismo, as surpresas acontecem a cada nascer do sol. Do primeiro dia de aula com meu professor chileno, às primeiras provas, entrevistas e aventuras com os colegas (que em poucos meses já conseguiram ser bem mais do que isso), sinto um companheirismo fora do normal com gente que me ensina coisas que não estão nas apostilas. Não iria achar no capítulo 05, as dicas de adesivos curativos que Mayana me mostrou para evitar os calos nos pés que surgem nas travessias do Campus. A unidade 08, certamente não veio com as técnicas que alguns de meus companheiros utilizam quando conseguem sorrir, mesmo em meio às adversidades. O índice do livro, não listaria com precisão as inúmeras vezes que vi pessoas cansadas nas paradas de ônibus, pensativas, com anseios e esperanças para um futuro bem próximo - o de chegar em casa. Em meio semestre de curso, aprendi que jornalismo não se aprende. E agora? Agora estou feliz. Porque no fundo, sempre soube disso. Sabia disso, quando me via com a necessidade de perguntar para a professora de literatura, porque ela cursou edificações em uma escola técnica. Sabia quando olhava para o professor de matemática do terceiro ano, e imaginava o sacrifício que era ter que deixar de comer alimentos sólidos, após uma cirurgia bariátrica. Imaginava o líquido de suas lágrimas, o suor de suas dores. Sei disso quando ainda pergunto para a vovó quem celebrou a missa do dia, mesmo sabendo que a resposta será "Um Padre, ora pois." Tenho essa certeza pulsante, toda vez que vou além das entrelinhas, que ouso desafiar os olhares. Há muito além do que se vê. Isso é jornalismo. Achar no meio da multidão, aquele que representa muitos. Ouvir histórias, contar histórias, fazer história. Ah, se os adeptos da imparcialidade total soubessem o quanto os "ins" da vida são perigosos. A inconstância, a intolerância. A infidelidade, a infelicidade. A inquietude. De uns tempos pra cá, estamos ficando cada vez mais inquietos. Quantos prefixos iguais continuaremos usando, quando as mudanças em nossos corações, na verdade, começam com quem olha a vida de um jeito diferente? Não, eu não vou desistir. Enquanto não atingir corações com o pouco que tenho, não vou me entregar. A felicidade em ser a melhor estudante do mundo, me transborda de gratidão. Quero expandir horizontes, retribuir o que tenho e sou, chegar nos lares, ocupar lugares. Lugares inóspitos, que podem ser preenchidos com palavras, imagens, cores e mais vida. Vida. Escolhi jornalismo, porque viver está em extinção. Seres humanos morrem por falta de solidariedade, culto ao dinheiro, aos padrões estéticos, e muita exclusão. Quero mesmo, é ser fora do padrão. Sei que nem sempre serei ouvida, e nem todos me atenderão. Mas um grande poeta, mesmo em meio aos desafios, me mostrou que até um comunicador... Pode viver (100 anos de solidão). À memória de Gabriel García Marquez, e dedicado à Alejandro Sepúlveda, - o professor que não mede as palavras (e a paixão) quando fala da (Melhor profissão do mundo) nas aulas de Introdução ao Jornalismo. Também à meu querido e amado Giorgio Mario Bergoglio (Papa Francisco), que em sua carta aos comunicadores, me ensinou que as conexões mais eficazes, são as humanas. Três latinos de coração e sensibilidade".
Ontem a noite, mexendo nos canais da Tv, eu vi a chamada do filme: O homem perfeito. Fiquei imaginando .... o que irá falar? Mais uma comédia romântica ou seria de comédia?! Nossa, quando comecei a assistir, eu vi muitas semelhanças da personagem principal , a Charlotte, comigo. Ela é escritora e colunista de uma revista online sobre relacionamentos. Havia se mudado para uma nova cidade em poucos dias, e conheceu uma colega, a Layla, que oferece ajuda para apresentar a cidade e fazer um perfil em um aplicativo de relacionamentos, para que tivesse encontros com vários homens e assim, ela podia se inspirar para escrever as matérias semanais da coluna dela. Abaixo do escritório em que trabalha, há um café bem charmoso e lá, a escritora conhece Liam, o proprietário, porém pensa que é apenas o barista. Aos poucos vão se tornando amigos, e ele está sempre disposto a ajudá-la. Como por um passe de mágica, na sua rotina, muitos homens aparecem e a convidam pra sair. O primeiro é o advogado...
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