Ontem a noite, mexendo nos canais da Tv, eu vi a chamada do filme: O homem perfeito. Fiquei imaginando .... o que irá falar? Mais uma comédia romântica ou seria de comédia?! Nossa, quando comecei a assistir, eu vi muitas semelhanças da personagem principal , a Charlotte, comigo. Ela é escritora e colunista de uma revista online sobre relacionamentos. Havia se mudado para uma nova cidade em poucos dias, e conheceu uma colega, a Layla, que oferece ajuda para apresentar a cidade e fazer um perfil em um aplicativo de relacionamentos, para que tivesse encontros com vários homens e assim, ela podia se inspirar para escrever as matérias semanais da coluna dela.
Abaixo do escritório em que trabalha, há um café bem charmoso e lá, a escritora conhece Liam, o proprietário, porém pensa que é apenas o barista. Aos poucos vão se tornando amigos, e ele está sempre disposto a ajudá-la. Como por um passe de mágica, na sua rotina, muitos homens aparecem e a convidam pra sair. O primeiro é o advogado, Thomas, que conheceu dentro do elevador, de uma maneira bem romântica. O típico cara de negócios, entretanto rápido demais. Logo no primeiro encontro já queria forçar algo. Isso a deixou bem nervosa, e também com muitas ideias que renderam o texto inicial da coluna que foi muito elogiado pela chefe e conseguiu bastante seguidoras. No segundo, conheceu um rapaz ainda inseguro que mora com a mãe, não tem trabalho fixo e fica o dia todo no video game. Enfim, não era o perfil de cara ideal pra jovem. No terceiro encontro, foi para uma escalada na montanha, um aventureiro que a chamou em plena pizzaria. Não deu outra. Acidentou-se feio! No hospital, o médico enfaixou o braço dela e recebeu um convite para um jantar. Em todos esses perrengues, ela estava contando com o amigo e conselheiro Liam que ia salvá-la dos apuros que se metia pra fazer os artigos.
No dia marcado para ir a casa do médico gato, ele ficou de plantão e cancelou. Sendo remarcado para uma data em que ambos pudessem. Enfim, o cara tinha mania de limpeza e perfeccionista ao extremo. E as conexões não bateram. Não deu match! A outra saída foi para um museu com um homem mais culto, tipo geek. Ela super gostou e os dois falaram de livros e coisas em comum, porque tinham muitos gostos parecidos. Mesmo assim, ela sentia que algo faltava e não sabia explicar o porquê.
Nesse entremeio, a amiga Layla tentou abrir seus olhos para as possibilidades que estavam do lado dela e não enxergava. O amigo estava super apaixonado e demonstrava interesse e atenção com a moça, mas ela também sentia algo por ele e não admitia. Estava descrente do amor, pois seus pais haviam se separado e não queria que isso acontecesse consigo. Então se fechava para o mundo para evitar a dor e o sofrimento. Como se dispensa o amor da sua vida? Ela achava que era quase perfeito? Porque perfeição não existia na sua opinião! Em altos papos, ela concluiu: os outros caras que haviam saído não tinham nada de errado com eles, mas apenas não era o certo pra ela.
O homem perfeito, que estava no checklist, era alto, forte, bonito, misterioso etc... ao ver que o cara que estava apaixonada não tinha bem todos esses itens, contudo era amoroso, a respeitava, era amigo, companheiro, fazia se sentir sua melhor versão e queria estar próximo dele sempre, trazia um bem -estar inexplicável e uma segurança, não teve dúvidas. Sabe e é isso que nos traz um grande valor!!Às vezes, nós idealizamos um mundo de princípes ideais, e não vivemos o mundo real. Só podemos encontrar o amor e a pessoa certa quando abrimos pras possibilidades da vida. O cara perfeito é o homem comum, que está tão quase ao lado e você sonhando com alguém tão distante... Ele constrói com você o plano de vida dos dois e seguem juntos pra fazer esse futuro acontecer. Eu super recomendo o filme, assista-o sem julgamentos e críticas, e veja a lição que nos ensina! Outra coisa quando escrevemos sobre algumas situações, mesmo sem citar nomes, ao descrever os encontros, ela acabou magoando as outras pessoas que se viram identificadas pelos estereótipos que criou, julgando os homens que havia saído, serve de alerta para que não se cometa os mesmos erros e , infelizmente, fazem-se isso quando há feridas em aberto de antigos relacionamentos que precisam ser curados, fechados ciclos, pra ter um novo recomeço. Boa sorte e espero que encontrem o seu Sr. Perfeito!
Oi gente!! Hoje eu trago pra vocês uma excelente dica de livro: Vai e Faz: um guia prático para sair da Fudência da escritora carioca Hanna Malta. Eu a conheci nas bienais e no grupo Escreva Garota. Comprei os dois livros e, em breve, falarei do outro também. E agora a gata tem uma linha de outros produtos, como planner, camisetas prórpias e super originais, e a malha super fresca!! Enfim, voltando para a história... Através da própria experiência de vida e ir em busca do autoconhecimento pessoal, mergulhou intensamente e no auge da pandemia escreveu o primeiro livro, aliás muito divertido, leve e a gente se identifica de cara com muitos tópicos que são abordados. E eu me perguntei o que é isso, fudência? Pensava em zona de conforto ou fundo do poço... De acordo com sua teoria, é o estado em que você deixa a vida te levar, igual a música do Zeca Pagodinho. Nem é ruim, mas também não está bom! Vive uma vida sem sentido ou pior sem propósito. E como na própria imagem da capa,...
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