Em pleno feriado do dia do trabalho, acordei às cinco e trinta da manhã, tomei meu café da manhã, me vesti, e sai em disparada ao Hotel Praia Centro para o Aulão Fôlego Total. Tinha que chegar às oito horas pontualmente, mas quem disse que consegui essa proeza. A chuva não deixava. O trânsito no local era gigantesco. Então, subi às pressas e sentei no meio do auditório, próximo ao telão.
A aula mesmo só começou às oito horas e vinte minutos, pois muita gente estava atrasada. Ufa! Não era a única. Não encontrava uma amiga com quem tinha marcado, enquanto ela já estava na frente guardando o meu lugar, já eu, no meio da multidão, fazia o mesmo. Oh desencontro! Porém fui muito agraciada por uma bela companhia. Um ser super inteligente que me instruía.
De cara, depois de uns dez anos sem estudar matemática... não é nada fácil estudar algo que você deletou de sua memória. Crente que jamais iria precisar dela depois da graduação. Não se engane baby, ela está em todos os lugares e em todos os concursos praticamente. Refletindo com a minha consciência, percebi que o raciocínio lógico não é um bicho de sete cabeças. Quando pensei que entendia tudo concluía que não sabia de nada. Que horror!! Depois, veio o português! Oba, pelo menos uma que me agradava. Só tinha um probleminha: era hora de almoço, e meu cérebro não reagiu, eu pensava apenas em comer.
Com uma hora de almoço, meia hora andando até a Beira-Mar, mais meia hora esperando o prato... E quando finalmente eu ia comer, o tempo tinha esgotado num passe de mágica. Enfim, necessitava de abastecer minhas energias para o que viria: as leis! Oh tão cruéis tu és... Persegue-me com tantas exceções, incisos, parágrafos e artigos. Há alguma lógica nisso?? Alguém deveria escrever um livro como entender as leis tais quais ou como compreender a legislação.
A minha mente já saía fumacinha dando um curto circuito, e em desespero, eu comia as barras de cereais e chocolates como se fosse um combustível que me deixasse acordada, elétrica.
Eu só queria ir para casa, dormir muito! E quanto mais contava as horas para acabar, mas elas demoravam a passar. Tudo era ótimo. Contudo, às seis horas e vinte minutos da noite, eu desejava apenas a minha cama. Enfim, ao terminar todos saíram dali como uma avalanche ou um terremoto se aproximasse da cidade. Eu teria que enfrentar outro engarrafamento para voltar ao meu doce lar. Vi que estudar ainda é pouco era necessário de uma corrente de orações para uma aprovação. Com tantos concorrentes, meus olhinhos contaram mais de 1500. Tentei não entrar em pânico (freak out!!). Uma onda de autoestima e autoconfiança entrou em mim. Recebi uma oração do concurseiro e quero compartilhar com vocês:
Vaga nossa que está no Serviço Público,/
Azarado seja o nosso concorrente./
Seja correta a nossa resposta/
Assim na certeza como no chute./
O cursinho nosso de cada dia que pagamos até hoje,/
Justificai as nossas despesas/
Assim como nós justificamos as respostas dissertativas./
E não nos deixai cair em pegadinhas,/
Mas livrai-nos da reprovação/
Amém!/
(Autor desconhecido)
Ontem a noite, mexendo nos canais da Tv, eu vi a chamada do filme: O homem perfeito. Fiquei imaginando .... o que irá falar? Mais uma comédia romântica ou seria de comédia?! Nossa, quando comecei a assistir, eu vi muitas semelhanças da personagem principal , a Charlotte, comigo. Ela é escritora e colunista de uma revista online sobre relacionamentos. Havia se mudado para uma nova cidade em poucos dias, e conheceu uma colega, a Layla, que oferece ajuda para apresentar a cidade e fazer um perfil em um aplicativo de relacionamentos, para que tivesse encontros com vários homens e assim, ela podia se inspirar para escrever as matérias semanais da coluna dela. Abaixo do escritório em que trabalha, há um café bem charmoso e lá, a escritora conhece Liam, o proprietário, porém pensa que é apenas o barista. Aos poucos vão se tornando amigos, e ele está sempre disposto a ajudá-la. Como por um passe de mágica, na sua rotina, muitos homens aparecem e a convidam pra sair. O primeiro é o advogado...
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