Oi pessoal! Tudo bem? Eu espero que sim. Hoje eu trago este pequeno artigo, abordando a dança e a minha experiência no palco no ballet , depois de muitos anos sem praticar. Quem não sabe, eu , em julho, nas férias, tive um sonho e me via dançando ballet no palco, como se fosse uma apresentação. E isso ficou martelando na minha cabeça, conversei com algumas pessoas e tal, pra tentar descobrir o que queria dizer este sonho. Quando tinha seis anos, na minha escola, eu fiz por um tempo. Mas eu não gostava muito e era muito tímida e morria de vergonha das apresentações, apesar de terem me arrumado e tal. Lembro que o vestido de tule era amarelo, e eu detestava amarelo!! Saí da dança pros esportes e fui fazer natação. Mais de 30 anos após o primeiro contato com o estilo, eu realmente me sentia um chamado e eu só saberia se me matriculasse e cursasse. Como já faço dança do ventre na ADC dança Cariri, optei por continuar estudando no mesmo lugar.
Iniciei nas segundas e quartas de 18h às 19h, com a professora Aya. Ela inicia pontualmente, e como saio mais de 17h do trabalho, então já havia comunicado que talvez me atrasaria alguns minutos, e alguns dias eu também faltaria devido aos eventos pra divulgar o meu livro. A turma é iniciante, porém muitas das colegas já tinha longa estrada , e mostravam bastante desenvoltura. Eu não me lembrava mais de nada!! Não entendia os termos em francês (muito tempo sem praticar, não estava entendendo). Comecei a ser mais observadora nas aulas, e através dos espelhos a ver com cuidado os movimentos e repetir até cansar. No início, eu me sentia meio barata tonta eheeheh, mesmo assim no alongamento e no relaxamento, a música, as atividades me traziam muita paz de espírito e meu sono melhorou muitoooo! Eu me sentia cada vez mais conectada comigo. Tentei não desistir, por mais difícil que fosse.
Em dezembro, teria o espetáculo no Teatro Sesc, durante dois dias, então em outubro começamos a escolha do repertório, figurino, maquiagem e ensaiarmos. A temática deste ano era o flashback anos 80. Quando comecei as aulas do ballet, eu achava que seria um complemento e ajudaria demais na dança do ventre, mas eu não estava enganada. Simplesmente uma casou com a outra, pelo menos me auxiliou na postura, no olhar, na interpretação.
Votando pra música escolhida, uma era russa que não sei direito o nome e a outra foi Total eclipse of Heart da Bonnie Tyler. Uma era mais lenta e a outra mais agitada. Tudo mostrava a noite, as fases da lua, escuridão, luz, amor, união, boas notícias etc. Ficamos horas treinando e repetindo, até que enfim ficou bem sincronizado e que passasse emoção. Esse era o intuito!
Até que chegou o grande dia da estreia, dia 5 e 6 de dezembro, os ingressos já tinham esgotados há dias. O teatro lotado!!! E como sempre ficamos com um pouco de frio na barriga, mas chegamos cedo e fizemos a marcação no palco e o último ensaio com as luzes. Abriu-se as portas, e a peça de teatro alegrou a plateia. E assim entraram as turmas do ballet infantil e juvenil, e em seguida, já era todas nós!! Entramos no escuro total, o cara esqueceu de acender a luzinha, e aí imagina a pessoa sem óculos, a música iniciando e vc não sabia nem qual lado estava eheheheh, misericórdia. Tudo deu certo! Ufa, Graças a Deus! Fomos muito aplaudidas, passada a euforia, eu corri para trocar o figurino para a apresentação da dança do ventre com a música da Madonna. Na sexta, senti que foi mais tranquilo e estávamos mais seguras e confiantes. Brilhamos, saltamos, corremos, voamos, e nas fotos oficiais ficaram belíssimas os melhores momentos da noite. Sei que não foi fácil!! A análise pode até ser meio brega ou clichê, é como andar de bicicleta , a gente nunca esquece! Uma vez bailarina, para sempre bailarina.
Ontem a noite, mexendo nos canais da Tv, eu vi a chamada do filme: O homem perfeito. Fiquei imaginando .... o que irá falar? Mais uma comédia romântica ou seria de comédia?! Nossa, quando comecei a assistir, eu vi muitas semelhanças da personagem principal , a Charlotte, comigo. Ela é escritora e colunista de uma revista online sobre relacionamentos. Havia se mudado para uma nova cidade em poucos dias, e conheceu uma colega, a Layla, que oferece ajuda para apresentar a cidade e fazer um perfil em um aplicativo de relacionamentos, para que tivesse encontros com vários homens e assim, ela podia se inspirar para escrever as matérias semanais da coluna dela. Abaixo do escritório em que trabalha, há um café bem charmoso e lá, a escritora conhece Liam, o proprietário, porém pensa que é apenas o barista. Aos poucos vão se tornando amigos, e ele está sempre disposto a ajudá-la. Como por um passe de mágica, na sua rotina, muitos homens aparecem e a convidam pra sair. O primeiro é o advogado...
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