Bela tarde do dia sete,às 1h30 min, eu ligava a TV para ver o Jornal Hoje. Quando me deparei com uma notícia nada agradável. Um atentado terrorista em Paris a uma das revistas francesas "Charlie Hebdo", onde quatro cartunistas foram assassinados. Nossa, mal começou o ano e uma tragédia dessas nos assustou. Parecia que o ataque tivesse sido aqui. Nós, profissionais da imprensa, nos sentimos silenciados. Uma censura em pleno século XXI. O que leva pessoas desconhecidas atacarem outras? Matar em nome de uma organização? Para que, porquê, como? Não podemos julgar ou culpar um povo ou uma religião, assim estaríamos gerando mais violência, ou seja, a intolerância religiosa. A religião Islã não aprova o que aconteceu. As mortes dos cartunistas não podem ter sido vistas com bons olhos pelos descendentes argelinos.
Os possíveis suspeitos fugiram, mas já foram identificados pela polícia.Entretanto, eles não querem se entregar e estão dispostos a morrer como "mártires". Hoje, novamente, mais reféns e mortos na caçada implacável aos irmãos Kouachi. Logo, que a notícia se espalhou. Na Internet, diversas pessoas postaram as últimas charges feitos pelos jornalistas e mensagens dizendo: "Je suis Charlie" ( que em português: Eu sou Charlie). Em São Paulo, próximo a estação de metrô, pessoas se reuniram em prol da justiça e solidarização as vítimas.
Questiono-me: "Quem seria o real culpado disso tudo?" .Será que a prisão e condenação dos suspeitos irá acalmar os ânimos da Europa? Quando iremos ter paz? Por que certos grupos distorcem a fundamentação religiosa em benefício deles próprios? Esperamos que não haja um apartheid social, racial ou religioso novamente.
Um das cores da bandeira francesa o vermelho que representa o sangue, mais uma vez agora mostra o sangue de quem deu a sua vida para lutar por seus ideais, por tentar fazer o seu trabalho e foram impedidos. O tema da Revolução Francesa tão difundido no mundo: " Liberté, Egalité et Fraternité ( Liberdade, Igualdade e Fraternidade) sejam novamente resgatados para inspirar as novas gerações a lutarem por nossa liberdade sem ferir a do próximo, por igualdade em todas as esferas e fraternidade entre os irmãos, pois o nosso mundo falta muito amor. Se não conseguimos amar o próximo como a nós mesmos, é porque não nos amamos da maneira que tantas religiões pregam. Se não amamos o ser visível, como amaremos a DEUS ou Alá a quem não vemos. Esses questionamentos servem para refletirmos em que devemos mudar e como, consequentemente, 2015 torne-se o ano da transformação.
Ontem a noite, mexendo nos canais da Tv, eu vi a chamada do filme: O homem perfeito. Fiquei imaginando .... o que irá falar? Mais uma comédia romântica ou seria de comédia?! Nossa, quando comecei a assistir, eu vi muitas semelhanças da personagem principal , a Charlotte, comigo. Ela é escritora e colunista de uma revista online sobre relacionamentos. Havia se mudado para uma nova cidade em poucos dias, e conheceu uma colega, a Layla, que oferece ajuda para apresentar a cidade e fazer um perfil em um aplicativo de relacionamentos, para que tivesse encontros com vários homens e assim, ela podia se inspirar para escrever as matérias semanais da coluna dela. Abaixo do escritório em que trabalha, há um café bem charmoso e lá, a escritora conhece Liam, o proprietário, porém pensa que é apenas o barista. Aos poucos vão se tornando amigos, e ele está sempre disposto a ajudá-la. Como por um passe de mágica, na sua rotina, muitos homens aparecem e a convidam pra sair. O primeiro é o advogado...
Professora, creio que o tema é bastante atual. Aqui mesmo no Brasil posso citar o exemplo do "Porta dos Fundos", que ridiculariza e humilha a fé cristã em muitos de seus vídeos. Cristãos não reagem pq nosso próprio mestre nos ensinou a dar a outra ofensa qd ofendidos Porém o Islã deve ter outra orientação contra pessoas que tentam estraçalhar a imagem do profeta Maomé. Brincar com a imagem de Jesus é fácil, queria esses humoristas brasileiros - que se acham tão inteligentes e impetuosos - brincarem com os ismaelitas como fizeram os cartunistas súditos de Napoleão.
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ResponderExcluirOi Jorge, eu não conhecia esse seu exemplo. É vivendo e aprendendo. Temos que respeitar as religiões dos outros, e também respeitar a vida.
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