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Flip 2025: encantos, histórias e encontros literários

Participar da Flip 2025, em Paraty, foi uma experiência única e profundamente inspiradora. Já é a terceira vez que vou para lá. Cada espaço respirava literatura, e estar presente em meio a tantos escritores, leitores e projetos culturais foi, sem dúvida, um marco na minha trajetória. Um dos momentos mais especiais aconteceu na Casa Ópera, junto com a Editora Orama. Ali, tive a alegria de participar de uma contação de histórias que reuniu crianças e adultos em torno da magia da literatura. Além de ter sido transmitido ao vivo pelas redes sociais. O clima era de encantamento — ver os olhares atentos, os sorrisos surgindo e a imaginação se expandindo foi um presente. Além disso, no mesmo espaço, pude participar de um sarau literário, no dia seguinte, à noite, em que a palavra ganhou vida em vozes diversas, revelando toda a potência da literatura como encontro e partilha. Outro ponto alto da minha participação foi na Casa Escreva Garota, em que estive presente na mesa fixa. Esse espaço foi um verdadeiro convite à troca e ao diálogo, permitindo que eu apresentasse meu trabalho, conhecesse outras autoras e fortalecesse laços com quem também acredita na escrita como ferramenta de expressão e transformação. Durante esse período, conheci diversos leitores de várias partes do mundo, como numa torre de Babel; lá não tinha língua padrão!! A leitura era o que reinava! A Flip, mais uma vez, provou ser muito mais do que um festival: é um grande encontro de histórias, afetos e possibilidades. Pude reencontrar antigos colegas de faculdade e trabalho, conheci novos autores como o Celso Cristiano e a Ninna Rizzi. Volto dessa vivência renovada, com o coração cheio de gratidão e com a certeza de que cada experiência compartilhada nesse evento seguirá ecoando na minha caminhada literária.

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